segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Letras que são letras e não ousam ser números

Critério de análise de falhas segundo Coulomb. O quê? Coulomb. Quem? Aquele, mais um, que decidiu estudar a matemática e provavelmente ficou louco como todos os outros. Ou será que foi a física? Loucuras, somas, cálculos, retas. Tudo errado, tudo lógico e exato. Será? Acordo amanhã com tudo fresco na cabeça mas sem entender merda nenhuma do que realmente significam. São números apenas. Ou são letras que parecem números? Ou são números travestidos de letras? Quanto valem os "a's"? E os "b's"? Depende do problema. Ou mesmo da resolução. O seu tá igual ao meu? Não? Então fudeu! A prova é amanha e agora? Agora não adianta mais. As letras ainda não viraram números e eu aqui escrevendo minhas mágoas. Por quê não estou estudando? Não tenho vontade. Tenho vontade de escrever. Letras que são letras e não ousam ser números. Nem mesmo as palavras cujos significados se encontram no universo dos números. "Três", "Dez". São palavras, letras, antes de tudo. E só assim são bonitas e exatas. Não quando a-igual-a-b-menos-c-vezes-três-d e toda essa merda de iguadades inúteis. O meu problema definitivamente não é a matemática. São as letras que se somam, dividem, subtraem, multiplicam e resultam em números exatos e quadrados ao invés de belas palavras, inexatas, que me dizem mais sobre mim do que a porcaria do cálculo.

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