sábado, 31 de outubro de 2009

Imersão teatral



Hoje me decidi: VOU LER MAIS TEATRO.

Num programa de imersão que fiz hoje, lemos duas peças muito boas, as quais pretendo aprender mais sobre os autores. Mas também, não sao nada mais nada menos do que Bertold Brecht e Nicolai Gogol. Chato, não é?

Para os interessados, lemos: "Inspetor Geral" (Gogol) e "VIVA BRECHT" (Adaptação de Reinaldo Santiago com textos do Brecht).

Ainda assistimos um vídeo sensacional do "Le Theatre du Soleil", sobre um projeto deste grupo (ou trupe) de teatro em Kabul, Afeganistão. Pretendo seguir os passos dessa gente. Essa gente de teatro! XD

Ah! E pra melhorar ainda mais, alem dos ensinamentos da Marcília Rosário, orientadora do nosso grupo - o Preto no Branco, recebemos a visita dos coordenadores do projeto Ademar Guerra, que vieram para somar conhecimento ao nosso grupo.

Depois de um dia inteiro sendo bombardeado por teatro, o que eu mais quero fazer agora, então? Retomando o começo dessa publicaçãoeu dig: VOU LER MAIS TEATRO. E é só isso que eu quero.

Êta paixão gostosa essa.

Bom. Foi ótimo. Amanhã, mais uma jornada, mais um tsunami de informações e mais um monte daquela vontade danada de ler e fazer teatro.

É isso, enfim, é isso. Tchau.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Um trago

No fundo, no fundo o que queremos?

Vejo pessoas indo, pagando pra ir, mas por que? Por que elas pagam e vao por algo que elas tem aqui?

Nao tenho resposta pra nada disso, só sei que acontece e esta acontecendo agora mesmo.

Só uma dica: nao faça nada que nao queira, nao pague pelo obvio, nao se jogue no impulso desnecessario.

Desabafos? De certa forma sim.

E aproveitando entao o ensejo, mulheres: deixem um pequeno sinal de que voces tem mais do que 12 anos. Sem nada é estranho, me sinto fora da lei.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Café da manhã

UOU! Estou impressionado. Quando eu penso que nada nessa vida vai mudar, descubro que ela vai estar lá, esperando. Não gosto muito deste tratamento: "ela", "ele", "eles?", mas fazer o quê!? Não sou dado a romantismos e mistérios contemporâneos, mas devo admitir que este tem me intrigado muito. Só não se decepcione.

"Mas e o medo de perder um rim", eu me pergunto. E o medo do aluguel? Não é bem medo na verdade. É mais um tipo de realismo, pelo mundo em que eu vivo. Sou uma pessoa que vive pela razão. Pé no chão, coisa e tal. Engenheiro, pra ser mais direto. E as coisas estão difíceis hoje em dia beibe, eu sempre digo.

Mas a quem estou enganando. Estou encucado, com os botões curiosos e os pensamentos avoados. Ansioso? Talvez. Receoso? Muito. Ainda prefiro aquele negocio sem hora marcada, sem conversa pensada, sem mistérios e tramas, mas estou pensando em me arriscar desta vez. Só desta vez.

Ah! Ainda resta uma coisa: é muito cedo! Pra acontecer? Não... Muito cedo no dia. Não da pra ser mais tarde? Eu não sou bem uma pessoa matinal.

E o lugar? Por que lá?

Devo insistir no meu receio, na minha realidade, e pedir: orkut? msn? Qualquer coisa que me prove que o mundo está errado e que voce não é um gordo de 40 anos e tarado querendo tirar proveito?

Enfim. Viva a vida. Ok, tentarei.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Jesus no Xadrez

No tempo em que as estradas eram poucas no sertão
Tangerinos e boiadas cruzavam a região
Entre volante e cangaço
Quando a lei era do braço do jagunço pau mandando do coronel invasor
Dava-se no interior esse caso inusitado
Quando o palmera das antas pertencia ao capitão Justino Bento da Cruz
Nunca faltou diversão
Vaquejada, canturia, procissão e romaria
Sexta-feira da Paixão
Na quinta-feira maior, Dona Maria das Dores,
No salão paroquial reunia os moradores
Depois de uma pré-eleção, ao lado do capitão
Escalava a seleção de atriz e atores
Todo ano era um Jesus, um Caífaz e um Pilatos
Só nao mudavam a cruz, o verdúguio e os mal-tratos
O Cristo daquele ano foi o Quincas Beija-Flor
Caífaz foi Cipriano
Pilatos foi Nicanor
Duas cordas paralelas separava a multidão
Pra que pudesse entre elas caminhar a procissão
Quincas conduzindo a cruz foi e num foi advertia,
Um cinturião pervesso que com força lhe batia
Era pra bater maneiro, Bastião não entendia
Devido um grande pifão que tomou naquele dia
Do vinho que o capelão guardava na sacristia
Cristo dizia: "ô rapaz, ve se bate devagar, já to todo encalombado
Assim não vou aguentar,
Ta com a gota pra duer, ou tu para de bater ou a gente vai brigar
Jogo ja essa cruz fora, to ficando aperriado, vou morrer antes da hora
De ficar crucificado"
O pior é que o malvado fingia que não ouvia
E além de bater com força ainda se divertia,
Espiava pra jesus, fazia pouco e dizia:
"Que Cristo froxo é você que chora na procissão?
Jesus pelo que se sabe num era mole assim não
Eu to batendo com pena,
Tu vai ver o que é bom, na subida da ladeira da venda de fenelon
O couro vai ser dobrado
Até chegar no mercado da cuica muda o tom"
Naquele momento ouviu-se um grito na multidao
Era Quincas que com raiva sacudiu a cruz no chão
E partiu feito um maluco pra cima de Bastião
Se travaram num tabefe, pontapé e cabeçada
Madalena levou queda
Pilatos levou pancada
Deram um cacete em Caífaz que até hoje não faz nem sente gosto de nada
Dismancharam a procissão
O cacete foi pesado
São Tomé levou um tranco que ficou desacordado
Acertaram um cocorote na careca de Timotéo que inté hoje é aluado
Inté mesmo São José que não é de confusão,
Na ansia de defender o seu filho de criação
Aproveitou a garapa pra dar um monte de tapa na cara do bom ladrão
A briga só terminou quando o doutor delegado interviu e separou
Cada santo pro seu lado
Desda que o mundo se fez, foi essa a primeira vez
Que Jesus foi pro xadrez mas não foi crucificado

Grande e belo Cordel do Fogo Encantado.
Uma homenagem a eles... e ao pensamento... porque NADA-COMO-PENSAR!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Absinto



Tocou a campainha sem a esperança de ser atendido. Oito anos haviam se passado desde a última vez. Ele agora tinha barba, bebia e fumava. Ela, não se sabe mais, iria descobrir agora. Ouviu passos e sentiu a luz acender por trás da porta. Viu alguém se aproximando, pelo movimento das sombras na fresta ao seus pés. O coração tentava inutilmente se manter calmo, mas acelerado como se estivesse correndo denunciava que mesmo depois de tanto tempo havia algo guardado ali, querendo sair. Apertou nas mãos o whisky que trazia embrulhado numa sacola de papel. Tinha pensado em levar vinho, mas o tempo distante o fez compreender que ela nunca gostara de vinho e no fundo, sempre quis algo mais forte.

O papel áspero que embrulhava a bebida, sonoro ao ser apertado, soava o som do nervosismo quando ela abriu a porta. Com a luz de fundo e a escuridão de fora, não se reconheceram até que ele falou - "Oi gostosa, é você?" e ela respondeu, depois de alguns segundos, que sim. Ela hesitou, mas o chamou para entrar, com ar de preocupada. Quando entrou, enfim ele pode vê -la, mais velha, oito anos gasta pelo tempo que na época parecia nem passar. "Eterno" - diziam. Agora puderam perceber que não, que o tempo sempre esteve presente.

Ela comentou da barba, ele sorriu e comentou do hobby de seda - "Ficou rica, como prometido, não foi?" ao que ela respondeu - "Foi você quem trouxe o vinho, meu bem". "Whisky" - ele corrigiu e percebeu no rosto dela um ar de pouco surpresa. Seguiram para a cozinha onde ele comentou - "Lembra quando entrava por aquela porta e, mal te cumprimentava, já subiamos correndo ao quarto, trepar?". Ela, batento as portas dos armários pegando copos respondeu de costas: "Trepar? Usávamos mesmo este termo? Bom, hoje em dia não uso mais. Eu e meu marido fazemos amor". Ao ouvir isso, ele desejou não ter aparecido por ali. Pelo menos não sem ter ligado antes. Queria que tudo se desfizesse como em filmes rodando ao contrário, em câmera lenta. Percorrendo de trás pra frente a cozinha, o corredor, a porta da frente, enfim, a rua. Ela percebeu o silêncio e que ele estava desconfortável. Pegou os copos, caminhou até a mesa e servindo a bebida continuou - "Sim, me casei e estou com medo que meu marido acorde e te veja bebendo comigo". "Vou embora" - ele tentou. "Não, Fique! Gosto deste friozinho na barriga. Você sabe bem... gosto do que é proibido". "Sei... e por isso fui embora. Não quero que o pobre coitado que dorme na nossa cama passe pelo mesmo. Adeus".

Antes de sair da cozinha, tomou de um gole a dose servida de Whisky, pegou a garrafa de cima da mesa e caminhou sem olhar para trás, em direçao a porta. Ela pensou por alguns segundos e depois correu até ele, abraçando -o por trás, em frente à escada. Visto de fora, o sentimento era de ternura, saudade. Talvez um pouco de desejo. E foi exatamente isso que o marido viu, de cima da escada, antes que pudesse descer pra ver o que estava acontecendo no andar de baixo. Quando ela percebeu, o marido já tinha lágrimas nos olhos. O outro, com o Whisky na mão, disse apenas - "Eu lamento." - antes de sair com a cabeça baixa pela porta em que ele havia entrado tantas vezes e agora, depois de oito anos, saia novamente pensando em nunca mais voltar.

Ao que se sabe ela se explicou ao marido que acreditou em tudo, e então viveram como nos filmes hollywoodianos, felizes para sempre, mesmo depois das traições que aconteram à partir daquele dia. Nosso protagonista, por sua vez, naquela mesma noite bebeu a garrafa de Whisky sozinho, esperando o dia amanhecer na porta de algum café a alguns quarteirões da casa dela. Tomou um café assim que a loja se abriu e foi embora para o lugar de onde veio. Agora, oito anos depois, ela se lembra do que aconteceu e espera ansiosa, bebendo Whisky na cozinha enquanto o marido dorme. Espera que ele apareça de novo, mas que dessa vez traga absinto.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Copo d'água



Tenho me sentido assim ultimamente, com monstros debaixo de minhas cobertas. Primeiro, o calor. Depois a insônia natural, que sempre tive. Não sei de onde veio, nem pra onde vai, só queria que não durasse muito.

Tem acontecido com mais frequencia de uns tempos pra cá. Quando acordo a noite me lembro de quando era mais novo e sempre acordava com meu pai, se levantando no quarto ao lado para tomar um copo d`água ou fumar um cigarro solitário na sala. As vezes eu frustrava seus planos com o cigarro, aparecendo pra me sentar no sofá e deitando em seu colo. Meu pai nunca fumou perto de mim. Ele me contava alguma história, geralmente desabafando algum problema que vinha na cabeça e depois me colocava na cama e ia pro seu quarto dormir. Sei que as noite comigo eram mais esclarecedoras do que sozinho, na sala esfumaçada. Sei disso porque até hoje essas noites acontecem e são para que ele, e agora eu também, contemos nossos problemas em desabafos e nos sintamos melhor com isso.

Agora, na casa nova, mundo novo, morando longe, acordo de madrugada pra tomar água e pensar nos meus problemas sozinho, na sala. Ainda posso escutar os passos de meu pai pela casa, o som de sua respiração nos corredores e a paz que era tê-lo como proteção. As vezes falo com ele na sala, desabafo casos e conto histórias. No dia seguinte ligo pra ele pra contar e ele me chama de maluco. Diz que é fase, que logo eu esqueço e consigo dormir direito. Fico pensando como seria dormir direito.

No fundo, acho mesmo que minha calma vem nas noites que acordo. Quando meus monstros se agitam e me fazem pensar na vida em plena madrugada. Me tiram do sono e me deixam completamente despertos com algum pensamento. Geralmente é assim que soluciono minhas equações, que faço o balanço do meu dia-a-dia. Só assim, pra no dia seguinte eu estar em paz.

sábado, 17 de outubro de 2009

Problemas técnicos

-Slow, vamos no show do Emerson Nogueira amanhã?
-Opa! Vamos sim!
-Ih! Não vai ter mais, o show foi cancelado por problemas técnicos.
-Que beleza.

sábado, 10 de outubro de 2009

Besteira

Ela não queria dizer o que era. Estava claramente nervosa e agitada mas "não era nada". Como nada? "Nada!" Que nervoso. Por mais que tentasse ela não me diria. Repassei momentos, minutos, segundos de olhares e conversas que poderiam ter a deixado daquele jeito. "Esquece, é besteira!" Então deixa de besteira e fique bem. "Também não é assim seu grosso." Que merda! Tudo bem. Repassando... Repassando... "É que..." Ela vai falar, enfim. Silêncio. Vamos, desembucha mulher. "Bem, eu..." Mas que droga fala logo! "Grosso!! Não falo mais." Puta-que-o-pariu-que-mulher-chata-do-caraleo (pensei), desculpa (falei). "Bom, eu... é que... tô grávida!" ela disse e fechou os olhos como se fosse apanhar. Meu Deus. Grávida? Dê quem? "Como de quem seu idiota?" Desculpa, foi reação perguntar. Mas... é meu mesmo? "Eu vou embora!" Não, espera. Eu... Bom... Poxa... Você mesmo disse, é besteira, vamos tirar. "Eu não acredito que voce falou isso!" Foi você quem falou, não foi eu! "Mas você usou isso contra mim!" É ruim, não é? Voce sempre faz isso comigo! (pensei), desculpa (falei). "Tá, e agora?" E agora? Não sei, preciso pensar...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cansei

Quero conhecer gente nova.
Quero conhecer um lugar novo.
Quero um par de havaianas novas.
Quero sorvete de feijoada.
Quero criar tartarugas.
Quero morar na praia.
Quero viver de amor e cabana.
Quero morrer de prazer.
Quero aproveitar o dia.
Quero coxinha sem azia.
Quero a despreocupação de uma criança.
Quero andar devagar.
Quero remédio pra tristeza (com efeito imediato).
Quero tirar cola dos dedos.
Quero gelo em dia quente.
Quero abraço em dia frio.
Quero amizade eterna.
Quero quebrar minha TV.
Quero lembrar de tudo.
Quero reviver bons momentos.
Quero querer menos.

Quero enfim viver outra vez.

E continua...

Corre nego

Estávamos eu e um amigo. Fomos comprar qualquer coisa nessas lojas de conveniências. Na loja, havia algumas mesas como num shopping. Que estranho - pensei. E fiquei pensando, até que surge um rapaz com uma arma prateada e reluzente na mão. Não diz nada, mas tem uma aparência bastante perturbada. Meu amigo estava de costas, pagando pelos produtos no balcão da loja e eu, na porta, atrás de um sofá(?) fiquei em estado de alerta, apesar de não dar um passo sequer pra me proteger. Com uma cara muito feia e de dar dó o rapaz apontou sua arma e atirou, direto nas costas do meu amigo. Surtei. Dei gritos e pulos e corri quando o rapaz apontou a arma pra mim. Que desespero meu Deus. E meu amigo, será que morreu? Nem sangrou, só ficou o buraco da bala. Pelo menos enquanto eu pude ver, antes daquele louco e perturbado dar tiros pra todos os lados.

Sai à rua procurando ajuda. Uma garota com roupas de frio vermelhas e azuis me pega pelo braço e me manda correr. Eu corro. Mas porque estou correndo? - penso. Não pergunta, só corre - ela responde. Que estranho, eu nem perguntei em voz alta. Bom, o melhor é correr. Ao nosso lado chega um carro de polícia e, ainda em movimento, o policial nos interroga. O que está acontecendo? - ele pergunta. E eu que vou saber? Quando fui falar a garota me interrompe com um olhar de não-diga-nada e eu não digo. Os policiais desceram do carro (em movimento?) e pediram pra que olhassemos o carro. A viatura, senhor? Sim, a viatura. Tudo bem.

Estávamos olhando a viatura e ela me diz: tive uma idéia. O que? - eu penso; ou será que eu falo? Sei lá. Ela entra na viatura pela janela e pega uma bolsa preta que estava o tempo todo no banco de trás. Mas eu não tinha visto bolsa preta nenhuma!(?) Estava lá, oras - ela me repreende. Agora corre, nego - ela grita. O quê? CORRE NEGO! E eu corro. Você roubou a bolsa do polícia? Sim. Ah então tá bom. Como assim está bom? - eu penso. Tudo bem, corre que é melhor. Mas e se a polícia vem atrás, meu Deus. Não vem não. A polícia veio. Passou por nós e não viu. Como não nos viu? - questiono. O que importa é que não nos viram. - ela fala. Mas estávamos no meio da rua, eles quase nos atropelaram! Que absurdo. Ela me repreende: cala essa boa e acorda! O quê? ACORDA.

Acordo na minha cama, suado e atrasado. Uma pena, ela era tão bonita. De qualquer forma, escrever essa história aqui não é tão emocionante quanto sonha-la. Mas a vida é assim. Se fosse boa seria sonho, não é? Ou pode ser que isso tudo seja um sonho e a vida de verdade seja um paraíso, quando acordarmos. Ou pode ser que eu to viajando demais. Acho que sim. Chega.

sábado, 3 de outubro de 2009

A vida

As coisas funcionam de tal forma: ele trai ela e ela sabe. Ela não larga ele "porque é besta" - diz a mãe. Ele diz que é necessidade, instinto, não pode evitar. Ela entende, mas chora porque queria não entender. Tudo está bem enquanto ela não vê nada e ele também prefere assim. Um dia ela vê ele transando com outra mulher em sua cama, dentro de casa. Dois dias depois ele acorda com o pênis colado no próprio ânus.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Keep Walking



Hoje eu entendi o lance do Whisky.

O amargo da língua, o gosto forte que contrai o rosto.

Tudo pra esquecer o amargo da vida.

Depois de um tempo o rosto não se contrai mais e a bebida parece doce.

Este é o momento de parar e repensar a vida, degustando um bom Whisky.