Eu falo pra ela. Falo quase todos os dias que estou com problemas para escrever. E ela lá, com aquela facilidade invejável, fica se gabando com suas palavras bem encaixadas como engrenagens, mesmo que tenha sido ao acaso, nos levando do começo ao fim de seus textos.
Nao tomem estas minhas palavras como se fossem de ódio ou de inveja mas sim de paixão. Um momento de paixão intensa por ela, aquela umazinha que insiste naquela humildade. E o pior é que é verdadeira. Antes fosse falsa, assim eu poderia falar. Mas nao é e eu nao posso falar. Sei que eu, no lugar dela, seria um esnobe. Talvez por isso eu esteja aqui perdido nestas palavras, sem ter o que escrever e ela lá, escrevendo como uma máquina e com a emoção de quem respira.
Quem dera eu escrevesse como ela... Quem dera...
Como nao escrevo, fico à margem da escrita arriscando letras de música, poemas, frases de impacto ou o diabo a quatro. E às vezes até uma breve homenagem, como esta.
Lindo!
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