"Qual o problema do mundo?", ela me perguntou. Não soube responder, estava acanhado, com vergonha. Ela de roupão aberto, deixando um dos seios livre, balançando de um lado pro outro e eu nu na cama, esperando que ela se deitasse comigo. Tomou de um gole o whisky quente, "cowboy" ela dizia, "adoro cowboy", e ria com malícia. Tirou o roupão e caminhou em minha direção. "Se me disser qual é o problema do mundo eu faço o que você quiser, bonitão". Pensei em responder, mas desisti. Não conseguia prestar atenção em mais nada além daqueles peitos tão empinados e dançando de um lado para o outro, em minha direção. "É sempre a mesma coisa. Qual o problema do mundo, eu pergunto. Eles nunca sabem. Também, quem se importa com o problema quando a solução é tão simples. Qualquer coisa se resolve com seios bonitos e empinados como os meus, não é mesmo?". Eu só podia concordar. Concordei com ela a noite inteira e, já de manhã saindo pela porta da frente, sorri.
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