segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Flor no asfalto

Ela diz que eu sou uma gracinha. Ó, uma gracinha. O primeiro elogio sincero que escuto desde os apertos de bochecha da minha avó, talvez: "ó que coisa mais linda!"
Não que não tenha recebido outros elogios por ai, mas este foi com afeto, com a alma talvez, se existir mesmo essa coisa de alma. Se não foi só com as palavras mesmo, mas de um jeito que me fez crer. "Uma gracinha." Que bom.
E eu dizia: "as vezes tenho vontade de me fechar num casulo e só sair quando acabasse o mundo".
"Não apela!" ela me repreendeu.

Ok. Ok. Mas esta resposta você só pode ler aqui.
Você que é linda e talvez nem saiba.
Inspirou minha noite. "Flor nascendo do asfalto" eu disse. Ela retrucou: "Tá, tá! Só entrei pra falar que você é uma gracinha. Chega de viadagens."

Está certo.
Obrigado pelo elogio mesmo assim.

Um comentário:

  1. Gostei da dinamica do texto!
    gosto desses textos alternativas ,sem grandes coisas!
    sabe q eles prendem q os outros por q esperamos quando vai chegar seu grande momento!

    parabéns

    ResponderExcluir